Sou a vergonha cruel de uma sociedade estúpida e crua
Matarei os ideais dos poetas,
Pra evitarmos um contato intenso...
Ao invés de dar esmolas, darei camisinhas-de-vênus
Tamanha sinceridade, sou só, um doente crônico
Não me esconderei na máscara de ferro da honra ou da ruína
Prefiro o exagero contundente da morte do que uma triste mentira de anfetamina!
De tudo que não tenho, sobrou no algoz
A desgraça inox de não ser quem souUm romântico feroz, com a alcunha atroz do cárcere do amor
Patrick Monteiro