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Este blog é uma danação e possui a intenção de abalar irreversivelmente o seu sistema nervoso. Usando de técnicas psicológicas de violência estética e poesia, seu efeito estimulante danifica os neurotransmissores sociais e possui o mesmo impacto de uma anfetamina no metabolismo químico-cerebral de um homicida do ego. Com substâncias contrárias as utilizadas nos anestésicos de lobotomia, no Benzoato De Sódio e demais conservantes sociais, a dependência gerada a partir de sua ingestão constante, trará fortes alterações psíquicas e de comportamento. Seu aspecto diário e homeopático de insanidade, regula as euforias banais do cotidiano repressivo e a depressão consumista da pós-modernidade líquida (não podendo então ser digerido apenas como arte). Portanto, seus efeitos colaterais são de um estado neural póstumo, como seu autor e as pessoas que pensam - que ainda não estão mortas, não sendo recomendado para menores de idade, dependentes físicos e emocionais e vendedores de placebo. Não me responsabilizo pelos danos mentais, estado de “anarcocatatonia” e ejaculações multi-orgâsmicas provocadas após as exageradas overdoses poéticas.

Diluindo-se

O amor...
É uma constante metamorfose
É a fênix negra devorando a serpente da morte
É um processo de auto-destruição corrosiva
Uma antropofagia de combustão subversiva
É a psicodelia fosfórea inata
Da inexistência sensorial civilizada.
O amor é branco e preto
Em seu multicolorido encontro com o desconhecido
É egoísmo da libido
Em sua existência de êxtase e angústia.
E o amor sempre acaba (em sexo)
Pois toda fidelidade tem sua amante sensível...
Ao toque suave na pele rude E a invasão do gozo no ouvido
O amor exige a morte, em sua nova forma
Última, deprimente semem que explode
Pois “sem o corpo a alma não goza”.

Nos lábios, o amor são outras 4 letras
Que rimam com cú e buceta.

O amor morreu em nome do orgasmo
Por mais profundo que seja
O amor é superficial pra caralho!


Patrick Monteiro