Minha poesia... ...é tristeza
não se traduz... ...em palavras
No idioma dos mortos.
É o equívoco sonoro
Na boca dos surdos. É um lapso obscuro...
Contido nos mágicos versos de Saramago.
Não amenizo no âmago,
O gosto amargo dos rifles da vida privada.
Bruto e concreto desenho...
O gosto amargo dos rifles da vida privada.
A fugacidade mundana da vida,
O tempo do ser incessante...
Elas são o cárcere das escamas e o reconhecimento falho.
Os homens-carneiros que não tiram os lobs do mundo (Sou o poeta do fracasso e me tomei de assalto,
canetas na mão e mãos para o alto). Se dos versos não abdico
Bruto e concreto desenho...
momentos... De pequeno pesar.
Patrick Monteiro