pequenos
PENTELHOS
se PRENDEM
na boca
DOS PELEGOS:
CHUPA ESTA MANGA!
TROPICALISMO POLÍTICO
Marcadores: anarco-vândalas
Poema Romântico
-Para que se foda com amor:
É necessário ter o queixo
Entre as coxas
Para que os grandes lábios
Possam falar a mesma língua da boca.
-Para que se foda com amor:
É necessária uma mistura
De nuca...
Pernas pelos dedos, pele e pescoço
Para que o orgasmo da alma
Possa encontrar o afago do corpo.
-Para que se foda com amor:
É necessário muito sexo
Vagina, peito, bunda, pau e reto
-Para que se foda com amor
É necessário ter afeto!
Marcadores: obscenas
Poema da Verdade
A mentira é concreta,
Por sinal
A mentira é material,
Por sinal
A mentira é material,
Posto que com ela
As pessoas construíram templos
E altares
Onde, do alto,
Os homens sobem e lançam
Sobre as outras,
Como se fossem verdades,
Tão duras,
Que nos machucam como pedra.
Por sinal
(Na verdade)
A poesia também é concreta
Eis então o único chão que nos resta!
Por sinal
(Na verdade)
A poesia também é concreta
Eis então o único chão que nos resta!
Marcadores: atéias
Meu corpo é meu
Meu corpo...
Não é seu corpo.
Meu corpo...
Não é dos céus
E nem é Deus.
Meu corpo é meu.
Meu corpo...
Sou eu...
Marcadores: pseudo-intelectuais
EGO E EROS
Veio no cio de sonho e fome
Veio febril de sede e sono
Veio de encontro ao nosso ego
O amor veio simples e sincero
Chegou então pouco lapidado,
Posto que foi imediato,
Como um diamante bruto
Que na vidraça fez estrago
Veio como sangue na artéria
Estourando num orgasmo
Veio e chegou violento
Em volto ao medo
Como quem desperta do pesadelo
Como quem desconhece o conforto
De se fundir a um outro corpo
Veio cansado, pelos anos insones,
Veio carente, como quem a muito não come
Desidratado,
Com sede de afeto, sexo e afago
Veio cheio de desejo
E se recolheu sobre meu peito,
Simples e sincero como Eros prometeu.
-para Ana
Veio carente, como quem a muito não come
Desidratado,
Com sede de afeto, sexo e afago
Veio cheio de desejo
E se recolheu sobre meu peito,
Simples e sincero como Eros prometeu.
-para Ana
Marcadores: obscenas
Negra Dor
Não por acaso
Da negra pele se fez aço,
Com correntes presas
No espaço,
Dos ancestrais aos filhos
Que carregamos no braço...
Marcadores: pseudo-intelectuais
Versos Preguiçosos
Quero decorar o quarto
(Com cérebro e sangue)
Nem seria tanto esforço
Nem daria tanto trabalho
Bastava o pequeno gesto,
De certo, de apertar o gatilho
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